domingo, 14 de novembro de 2010

Plenário de Militantes da Federação de Santarém

No passado dia 12 de Novembro de 2010, realizou-se um plenário de militantes da Federação Distrital do Partido Socialista de Santarém, onde estiveram presentes na mesa deste evento, o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Conde Rodrigues e da Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona em representação do Presidente da Federação Distrital Paulo Fonseca.
A adesão dos militantes a este plenário foi positiva, preenchendo a quase totalidade da sala de reuniões da Sede do Partido Socialista da capital do Ribatejo.
Após uma longa e elucidativa intervenção do Secretário de Estado que abordou os temas actuais, nomeadamente as negociações para a aprovação do Orçamento de Estado, as dificuldades que o governo enfrenta perante esta crise financeira, as barreiras que tem de transpor para negociar com os outros partidos, dado a maioria relativa que tem no parlamento, e todo um conjunto de diferenças entre o mandato anterior e o actual, desde o panorama internacional, à própria constituição do Governo, fez desta intervenção uma oportunidade para os militantes que assistiram a este plenário ficassem esclarecidos em algumas matérias e, ao mesmo tempo exporem as suas dúvidas.
Várias foram as intervenções dos militantes que expressaram as suas opiniões e pediram esclarecimentos, perante as medidas que têm sido tomadas e anunciadas para o futuro que, muitas vezes, dificultam a nossa argumentação em debates formais e informais que ocorrem nas nossas vidas, em que temos de defender as medidas adoptadas pelo Governo e a ideologia do nosso partido, coisas essas que parecem antagónicas. No entanto, conhecendo melhor as causas que levaram a esta acção, a urgência nacional e as opções políticas no actual contexto, o PEC III, apesar dos defeitos que se lhe podem incutir, parece ser de facto o que mais se adequa neste momento a Portugal, na esperança de que as coisas melhorem ao longo de 2011, nomeadamente que as pressões especulativas dos mercados aliviem em relação ao nosso país.
A coesão da Europa é fundamental para responder a esta crise, que ameaça desagregar algo que foi construído assente na Paz e na Prosperidade dos povos que constituem a União Europeia. O objectivo simples e básico da estabilidade democrática do "velho continente" não pode ser desvirtuado perante a ganância de um punhado de especuladores, de agências de rating que prejudicam determinados países e enviam para o desemprego milhões de pessoas. Urge uma nova política de financiamento, de controlo dos mercados, de medidas de protecção aos países e às pessoas, que minimizem os efeitos deste tipo crises e façam da UE uma potência no mercado e nas relações internacionais.